O Poeta, sentado no banco de pedra, vive na memória o que o tempo não apaga. Escreve no seu caderno, as lembranças do passado:
Inanidade (sem valor, futil, vazio de...)
Eu sou o que sou por ontem ser
Eu sou a fé irmã da esperança
Sou o amor sem inconfidência
Sou o que sou por hoje ser...
Sombras de ontem me procuram
Nas névoas do tempo amargo
Tacteando eu vou, esperançado
Em Deus sem medo me acharam!
Sou o que fui, amanhã talvez...
Sou homem, sou luz e sou mar.
Sou o que sonha, e sem altivez!
Aprendo orgulhoso a humildade
Entre quedas na aprendizagem
Ah!Meu Deus,sinto-me inanidade!..
( do poema "inanidade" dePjCondePaulino)
Enquanto a família Fidalgo entrava em Lisboa, a família Gonsalez, vivia a experiência mais amarga que até ali tinham vivido. O engenheiro Manuel Gonzalez, tinha sido preso pela policia politica do regime.
Continua...
Bonito poema
ResponderEliminarboa escolha
" Não aprenda a fazer, aprenda fazendo.
Em vez de cair apenas em solo
conhecido e macio,
prepare-se para as quedas
no chão duro do mundo."
Obrigado pela visita
Beijinhos
Vim ler, agradecer as visitas e os comentários gentis, e também retribuir os votos de um feliz final de semana!
ResponderEliminarabraço
obrigado pela visita
ResponderEliminarCada novo amigo que ganhamos no decorrer da vida aperfeiçoa-nos e enriquece-nos, não tanto pelo que nos dá, mas pelo que nos revela de nós mesmos.
Um beijo
Estou gostando de ler...
ResponderEliminarbeijo Jorge
INANIDADE
ResponderEliminarEntre nuvens,
as minhas quatro paredes,
meu quarto claro...
Gritando ao vento.
Um grito
para que finjam não ouvir,
Um grito
para me libertar de mim.
Fazendo-me cansar de ser,
de fazer tudo assim,
de não acreditar em nada,
e levar tudo de qualquer maneira,
esquentando muito, para logo esfriar.
Para não cansar,
para dormir tranquila,
Para me esvaziar.
Lindo poema!
ResponderEliminarMas este postado nos seus comentários da marilu é de minha autoria e não possui os devidos créditos. Se vc puder apagá-lo agradeceria muito.
http://caossurreal.blogspot.com/2009/05/inanidade.html
Abraços,
Nayara.