quinta-feira, 6 de agosto de 2009

O Segredo do Poeta

(Continuação do Post anterior...)

O Segredo do Poeta

O Poeta, sentado no banco de pedra, vive na memória o que o tempo não apaga. Escreve no seu caderno, as lembranças do passado:


Inanidade (sem valor, futil, vazio de...)


Eu sou o que sou por ontem ser

Eu sou a fé irmã da esperança

Sou o amor sem inconfidência

Sou o que sou por hoje ser...


Sombras de ontem me procuram

Nas névoas do tempo amargo

Tacteando eu vou, esperançado

Em Deus sem medo me acharam!


Sou o que fui, amanhã talvez...

Sou homem, sou luz e sou mar.

Sou o que sonha, e sem altivez!


Aprendo orgulhoso a humildade

Entre quedas na aprendizagem

Ah!Meu Deus,sinto-me inanidade!..


( do poema "inanidade" dePjCondePaulino)


Enquanto a família Fidalgo entrava em Lisboa, a família Gonsalez, vivia a experiência mais amarga que até ali tinham vivido. O engenheiro Manuel Gonzalez, tinha sido preso pela policia politica do regime.


Continua...



6 comentários:

  1. Bonito poema
    boa escolha

    " Não aprenda a fazer, aprenda fazendo.

    Em vez de cair apenas em solo

    conhecido e macio,

    prepare-se para as quedas

    no chão duro do mundo."

    Obrigado pela visita
    Beijinhos

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  2. Vim ler, agradecer as visitas e os comentários gentis, e também retribuir os votos de um feliz final de semana!
    abraço

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  3. obrigado pela visita

    Cada novo amigo que ganhamos no decorrer da vida aperfeiçoa-nos e enriquece-nos, não tanto pelo que nos dá, mas pelo que nos revela de nós mesmos.
    Um beijo

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  4. INANIDADE

    Entre nuvens,

    as minhas quatro paredes,
    meu quarto claro...
    Gritando ao vento.
    Um grito
    para que finjam não ouvir,
    Um grito
    para me libertar de mim.
    Fazendo-me cansar de ser,
    de fazer tudo assim,
    de não acreditar em nada,
    e levar tudo de qualquer maneira,
    esquentando muito, para logo esfriar.
    Para não cansar,
    para dormir tranquila,
    Para me esvaziar.

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  5. Lindo poema!
    Mas este postado nos seus comentários da marilu é de minha autoria e não possui os devidos créditos. Se vc puder apagá-lo agradeceria muito.

    http://caossurreal.blogspot.com/2009/05/inanidade.html

    Abraços,
    Nayara.

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