Eu sei...porque vivi lá!"lol"
I
O Segredo do Poeta
O Segredo do Poeta
O relógio da sala marcava a meia noite, o pai, ansioso, esperava que o primeiro filho nascesse no quarto ao lado. Assim, passaram três longos minutos, quando, subitamente, se ouviu um choro de criança. Era ele, sim, ele - a chorar pela primeira vez, segundo o ritmo da palma da mão da parteira de serviço, na presença da sua mãe - dorida, curiosa e feliz.
O dia 14 em Fevereiro de 1962, foi inegavelmente importante, na história da vida do Jorge; nasceu. A confirmação foi sobejamente evidenciada pelos maiores especialistas na matéria. Segundo esses “expertos” foi o ano de melhor colheita do Séc.xx. Bem, é verdade que esses “entendidos” eram os seus pais. Quem feio ama, bonito lhe parece, não acham?
Mas, há algo muito importante que ainda não contei: na sala onde o pai do Jorge esperava, estava também uma menina linda, com três meses de idade, sorridente no colo de sua mãe, esperando por ele. Bem, queridos leitores, isso é outra história, que não quero por enquanto revelar.
O dia 14 em Fevereiro de 1962, foi inegavelmente importante, na história da vida do Jorge; nasceu. A confirmação foi sobejamente evidenciada pelos maiores especialistas na matéria. Segundo esses “expertos” foi o ano de melhor colheita do Séc.xx. Bem, é verdade que esses “entendidos” eram os seus pais. Quem feio ama, bonito lhe parece, não acham?
Mas, há algo muito importante que ainda não contei: na sala onde o pai do Jorge esperava, estava também uma menina linda, com três meses de idade, sorridente no colo de sua mãe, esperando por ele. Bem, queridos leitores, isso é outra história, que não quero por enquanto revelar.
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O mês de Janeiro chegou invernoso - a noite estava fria, o silêncio imperava na velha casa de aldeia, excepto o gargalaçar do bebé de onze meses no biberão branco de leite. Estava sentado na cadeira de bebé, a balançar-se no cinto de segurança feito de tecido, olhando perigosamente, as brasas vermelhas da lareira.
A mãe andava preocupada; o marido tardava em chegar, mais uma vez... Entrava, vigiava o menino, voltava de novo para o quintal na esperança de ver ao longe, entre as árvores, a luz da moto... Subitamente, o gargalejar inocente de criança, transformou-se num choro aflitivo – o som que uma mãe, jamais deseja ouvir... O pequenino Jorge tinha caído literalmente, no meio do lume de chão, na lareira semi-crepitante...
A mãe andava preocupada; o marido tardava em chegar, mais uma vez... Entrava, vigiava o menino, voltava de novo para o quintal na esperança de ver ao longe, entre as árvores, a luz da moto... Subitamente, o gargalejar inocente de criança, transformou-se num choro aflitivo – o som que uma mãe, jamais deseja ouvir... O pequenino Jorge tinha caído literalmente, no meio do lume de chão, na lareira semi-crepitante...
(continua no próximo post...)
PjCondePaulino
Querido Pj,
ResponderEliminarGostei do começo e vou gostar de ler as outras histórias que virão ;)
Parabéns por esta iniciativa e boa sorte!
Beijinhos carinhosos.
Querido amigo, desculpa, mas a minha imagem nos seguidores ficou repetida :) queria apagar a da direita, mas se calhar só tu o podes fazer. Apaga quando puderes, por favor.
ResponderEliminarBeijinhos
Querida Pipinha,
ResponderEliminarObrigado pela visita a este novo blog.
Não sei até onde vou...Seguirei o caminho da vontade, aliada ao coração:)
Parabéns; tens prémio por seres a primeira entre as primeiras...rsss
beijinhos
Pj
Querida comadre Luisa, quando temos pessoas que nos "seguem" com tanta carinho e paciente amizade, podemos não saber escrever mas o que escrevemos "sai" certamente muito mais florido e radiante:)
ResponderEliminarBeijos do Compadre Pj