O Segredo do Poeta
Subitamente, ouviu uma voz suave, cantando uma popular canção de saudade. Havia gente escondida? - O nosso herói guardava um segredo e, em simultâneo, cantou a mesma canção da voz melodiosa vinda da cabana...
Lembranças que me assaltam
Saudade, saudade hás-de vir
Trazer novas que me alegram
Saudade, saudade és em mim
Lembranças correndo no rio
Saudade, saudade sem ter fim
Em ti vivo sem vagas de Estio
Saudade, saudade desse abraço
Lembranças em pétala de rosa
Saudade, sonhando o teu regaço
Espero-te com luz sem nublosa
(Excerto do poema "Canção da Saudade" de PjCondePaulino)
O Poeta aguardava-o com o seu sorriso franco; com o olhar puro de quem já viveu a vida e nela não se perdeu, porque sempre soube encontrar-se, e ajudar a quem precisou de seguir os caminhos da felicidade...
Falavam como velhos amigos. O Jorge tratava o Poeta por "velho amigo". - O Poeta, do alto dos seus 1,85 m colocava o braço nos ombros do amigo e dizia: - Meu "baixot", cresce e aparece - esta frase era motivo obrigatório para darem em simultâneo, a mais bela gargalhada, revelando uma amizade cúmplice .
A primeira "obra prima" serviu de cofre, onde guardava segredos sigilosamente escritos, com a cumplicidade sábia do Poeta . Tesouros nunca antes revelados viviam na mente do nosso intrépido e determinado Jorge.
Nos primeiros doze anos de vida, aprendeu gradualmente o quanto é importante ser responsável, humilde e atento - bom ouvinte, usando a curiosidade, e assim, com ambição positiva, chegar o mais longe que a vida permitisse.
Os pais correspondiam-se frequentemente com a família González e, pelo menos uma vez em cada semestre visitavam-se em lugares estrategicamente preparados. No entanto esse facto era ignorado pelo Jorge.
Jorge Fidalgo era agora um adolescente confiante e decidido. Mas, a sombra da ausência da sua "velha" amiga, continuava a visitá-lo nas mais inusitadas situações. Adolescência, tempo de mudanças, alterações no corpo e na alma; hormonas doidas em convulsão, que fazer com tudo isto?
Continua...
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Saudade, saudade desse sorrirLembranças que me assaltam
Saudade, saudade hás-de vir
Trazer novas que me alegram
Saudade, saudade és em mim
Lembranças correndo no rio
Saudade, saudade sem ter fim
Em ti vivo sem vagas de Estio
Saudade, saudade desse abraço
Lembranças em pétala de rosa
Saudade, sonhando o teu regaço
Espero-te com luz sem nublosa
(Excerto do poema "Canção da Saudade" de PjCondePaulino)
O Poeta aguardava-o com o seu sorriso franco; com o olhar puro de quem já viveu a vida e nela não se perdeu, porque sempre soube encontrar-se, e ajudar a quem precisou de seguir os caminhos da felicidade...
Falavam como velhos amigos. O Jorge tratava o Poeta por "velho amigo". - O Poeta, do alto dos seus 1,85 m colocava o braço nos ombros do amigo e dizia: - Meu "baixot", cresce e aparece - esta frase era motivo obrigatório para darem em simultâneo, a mais bela gargalhada, revelando uma amizade cúmplice .
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Foi nesse período,- agora com 12 anos - que, pela primeira vez, teve contacto com o mundo do trabalho no âmbito das Belas Artes. Nos intervalos das aulas ia ter com o seu progenitor, ao ArtAtelier&Escultura. Fez o primeiro mealheiro artístico em mármore, aprendeu a desenhar as primeiras letras, gravadas, depois, com um badame, ponta de diamante, usando naturalmente a maceta de escultor em cada peça imaginada pela mente inquieta do nosso amigo".A primeira "obra prima" serviu de cofre, onde guardava segredos sigilosamente escritos, com a cumplicidade sábia do Poeta . Tesouros nunca antes revelados viviam na mente do nosso intrépido e determinado Jorge.
Nos primeiros doze anos de vida, aprendeu gradualmente o quanto é importante ser responsável, humilde e atento - bom ouvinte, usando a curiosidade, e assim, com ambição positiva, chegar o mais longe que a vida permitisse.
Os pais correspondiam-se frequentemente com a família González e, pelo menos uma vez em cada semestre visitavam-se em lugares estrategicamente preparados. No entanto esse facto era ignorado pelo Jorge.
Jorge Fidalgo era agora um adolescente confiante e decidido. Mas, a sombra da ausência da sua "velha" amiga, continuava a visitá-lo nas mais inusitadas situações. Adolescência, tempo de mudanças, alterações no corpo e na alma; hormonas doidas em convulsão, que fazer com tudo isto?
- adolescente sofre -.
Continua...
PJ
ResponderEliminarMais um levantar de véu, e pouco a pouco a narrativa vai ganhando contornos df... estou atenta apra ver a parte física da história, como vai o Jorge acalamar as hormonas:))))))))
Beijinhos
Luisa
Luisa...
ResponderEliminarO véu levantado, revela lugares, sentimentos escondidos lá no principio dos tempos...
As hormonas são tão malvadas...lol" vamos ver como o "menino Jorge" vai resolver o problema..rs
beijinhos
Pj
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ResponderEliminarCada alma tem seu medo
o seu segredo
que Deus lhe disse ao nascer
para ela não dizer.
Teixeira de Pascoaes.
Bom resto de fim de semana para você.
Abraço