(Continuação do post anterior...)
O SEGREDO DO POETA
Quando os médicos avaliaram as queimaduras infligidas pelas brasas do braseiro, não conseguiram acalmar os progenitores perante a possibilidade do seu menino ficar cego, uma vez que era prematuro dar tal informação com rigor e bom senso. Foi um corre- corre dos amigos a apoiar incondicionalmente a família em aflição.
No trigésimo quinto dia, o amigo Jacinto pegou no Jorge - olhou cuidadosamente, e, no seu falar cadenciado, disse:
Meus amigos, não se preocupem mais, o menino vê - vejam como os olhinhos reagem ao movimento da luz.
Os belos olhos verdes, tinham vencido o medo e o fogo.
No meio desta alegria de viver o poeta não se conteve e cantou:****
*No toque das mãos de nuvens, sinto a brisa soprar, envolvente
*No mar do meu amar inocente, voei mais tempo sem correntes
*No meu rosto de criança, sonho e sinto, a ternura dos ausentes
*Na memória, das minhas memórias, vejo o vento e sinto o mar!*
**** **** ****
A menina da sala ao lado do quarto onde o Jorge nasceu, era a Cármen, filha de Manuel Gonçalves e Maria Alice Dupont; de ascendência espanhola e francesa, respectivamente.
– Os pais e amigos chamavam-lhe amorosamente, “Cari” , amiguinha, presente nas brincadeiras inocentes do “Jorginho. Podemos ver o quadro:
– Os pais e amigos chamavam-lhe amorosamente, “Cari” , amiguinha, presente nas brincadeiras inocentes do “Jorginho. Podemos ver o quadro:
Continua ...
Querido Pj,
ResponderEliminarEstou a gostar de acompanhar esta história. Depois do grande susto e preocupações, ainda bem que os belos olhos verdes vencerem o medo e o fogo e brilham cheios de alegria de viver.
E que o Poeta continue escrevinhando ;)
Um dia bom com muito carinho, paz e alegria no coração.
Beijinhos carinhosos e abraço meiguinho.
Querida Pipinha,
ResponderEliminarHumildemente, agradeço o facto de leres esta minha simples história...Fico feliz....
Neste o caso o poeta diria:
" Na tua presença qual anjo de luz
Sinto o céu, no mel do teu olhar que seduz...
beijinhos e um excelente fds
Pj